Você sabia que 2011 está sendo considerado o Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes?
Para o povo afrodescendente, este é um ano muito especial, pois estão tendo a possibilidade de construir a arte de viver a paz em suas comunidades: com o reconhecimento do seu real valor históricocultural; com o reforço do combate ao preconceito, a marginalização, a discriminação e ao racismo; com a reparação das desigualdades socioeconômicas, além deste ano ser considerado o ano internacional dos afrodescendentes.
O ano de 2011 foi proclamado o “Ano Internacional dos Povos Afrodescententes” pela Organização das Nações Unidas (ONU), através da Resolução A/RES/64/169, e pela Organização dos Estados Americanos (OEA), Resolução AG/RES. 2550 (XL-O/10). Na Resolução da ONU estão explicadas as finalidades da iniciativa: “o fortalecimento de ações nacionais e a cooperação regional e internacional para o benefício das pessoas de descendência africana, para que elas gozem de direitos econômicos, culturais, sociais, civis e políticos, da participação e integração em todos os aspectos políticos, econômicos e sociais da sociedade e para promover maior conhecimento e respeito sobre sua herança cultural”.
Este ano e em todos os momentos devemos colaborar de forma proativa com esta causa totalmente importante para todos nós, pois uma sociedade que quer ser realmente justa e pacífica não pode aceitar conviver com situações de profunda desigualdade e injustiça e de situações de preconceito e marginalização, como as descritas pelo Relatório.
A Cultura da Paz se faz com conscientização e aqui na Bahia temos o estado brasileiro e a capital mais negra das Américas e quiça do mundo, fora de alguns países eminentementes negros do continente africano, onde várias ações para o fortalecimento e conscientização da identidade negra foram e são constantemente realizadas por movimentos socioculturais de forte tradição afrodescendente, como por exemplo: o Ilê Ayê, Instituto Cultural steve Biko, o Olodum (e outros) que há décadas vêm tentando garantir a igualdade, a dignidade e a inclusão da população negra via cultura e educação.
Independente da tonalidade da pele, necessitamos estudar para conhecer e identificar os aspectos culturais da cultura negra que passou tanto tempo sem ser devidamente valorizada, desde o início da sua formação até à conteporaneidade (sendo importante ressaltar que de lá para cá já aconteceram mudanças significativas no continente africano), para a partir daí reconhecer que somos todos afrodescendentes, pois a identidade negra faz parte da nossa formação cultural como povo brasileiro e não pode ser mais negada ou negligenciada.
Que possamos fazer a nossa parte para o estabelecimneto desta consciência e pela ressignificação da nossa identidade negra, no local onde estivermos.
Faça algum comentário, colaborando com algumas sugestões sobre esta temática!
Muita paz!
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